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sexta-feira, 30 de março de 2012

O Púrpura Outono

O outono trouxe consigo sua angústia púrpura
A fatal e sedutora letargia
Forma-se na frieza
A indecência de um toque gelado
Levando embora os verdes prados
sonhados de outrora
Numa primavera florida
E as paixões dionisíacas Agora deixadas para trás.

Imaginei.



Me vejo perdido



Como se estivesse num dia enevoado em um lugar estranho



Pensei que nosso mundo fosse algum dia



Um lugar bom para se viver



Acreditei que as pessoas se tornariam boas



E que um dia tudo isso fosse mudar



Sempre foi alimentada a esperança



De o futuro ser o melhor



Mas a decepção nos contamina



Com desesperada desesperança



Uma desamparada desconfiança



Os sonhos de um novo mundo se queimam