Total de visualizações de página

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Da queda de Adão até aqui


Essas fantasias em minha mente
A queda de Adão ainda é tão recente
Eu sinto meu coração dormente
De tanta dor
A agonia me paralisa
Meus olhos enchem-se de lágrimas
Eu sei da solidão que agora estou
Sou eu tudo o que restou?
Olho a minha volta e percebo
Sou aquele mesmo pobre menino que rezou
E deus o recusou, não curou seu salvador
Seguiu então desorientado por dentre os fantasmas que iludem a muitos
Ah, ideologias e religiões!
E muito ele desejou ser iludido, ser feliz
Todas as máscaras lhe parecem alegres, exceto quando ele olha no espelho
Então contempla a face do desespero
Por falta de tempero, de calor mexicano
Um pulo no oceano, relembra o quanto andou, refresca-se com um copo de água
E observa o quanto trilhou. Agora deitou e descansou.