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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Doses

Mas nos marca tanto e tão profundamente
poderia não ser assim, não achas?
mas será que teria esse sabor açucarado na lembrança?
esse amargo forte da desesperança...
de ter aberto tão profundamente e mostrado mais de minhas entranhas do que queria
(eu queria?) do que era necessário. (Era necessário?)
o que queria?
o fio da navalha da verdade me corta como um habilidoso cirurgião com seu bisturí.
a culpa e os pesadelos são cirurgias sem anestesia
dor cor, calor...
tudo é vívido e mortal
vital como a poda de uma planta
apesar de achar que não precisaria doer tanto para crescer.
Devaneios infantis!
se eu quiser ser assim
aprendiz
assim deve-se seguir
na dor e na profunda paixão
num sonho em outra ilusão.
Verdade? duas doses de serenidade!

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