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terça-feira, 28 de agosto de 2012

no name nothing

Um falso artifício para
expressar uma verdadeira realidade
algo plástico e artístico que me corrói
que impõe a literatura a fluir
um lirismo infernal, como teclas pressionadas
em um catedral gótica
harmonizando com uma sinfonia de um velho filme
um sussuro me diz as sentenças maliciosas
e todo o mecanismo se aciona
tão falsamente expressando uma dor
não merece um título por isso
não há nome para esse poema
tão falso quanto verídico
vive nas brumas dentre a realidade
e as quimeras fantasiosas
do ser energúmeno que as dita
odioso e frenético,
como um ditador do sheol
me ponho a jorrar rios de imundície
águas rotas e sentimentos profundos
obscurecidos como o petróleo
forjado nas profundezas mais antigas
da terra

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