Total de visualizações de página

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mar Negro


Por novas trilhas diariamente
eu fecho meus olhos e concentro-me
em mim mesmo, no meu mar negro
salpicado pelas estrelas lá longe tão distantes
e as ondas como que tentassem alcançá-las,
as alturas heróicas seu brilho eterno.
Nessa negra noite da alma cercado pelas águas onde
estou a deriva, só a eternidade dos astros e seu brilho real,
que percorrem os universos,
para que meus olhos contemplem
sua luz.

Nessas ondas densas de trevas sem fim arde uma chama,
um desejo tão primitivo que não pode ser chamado de vontade
Tão poderoso e sem forma
que não se conforma somente em nadar e nadar
quer sentir o brilho da vida num céu apanhado de estrelas
sem uma lua escarlate, mas sim com uma dourada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário